A pergunta é a seguinte: quem não se emocionou com o choro de Jade Barbosa, a nova ginasta-maravilha do Brasil, ao cair nas barras assimétricas? Bom, imagino que esse tipo de coisa deve fazer parte da vida desses atletas: cair, torcer, doer etc.
O choro de Jade veio porque ela sabia: eu posso fazer melhor que isso, eu já fiz melhor que isso. Em meio ao choro, ela dizia a si mesma: "Eu não acredito!"
Quando atingimos certo nível de aperfeiçoamento na "modalidade" em que treinamos, de um esporte olímpico a um simples artesanato, não nos permitimos mais erros grosseiros como cair de uma barra. Claro que eles acontecem, pois somos simples humanos, mas choramos porque sabemos que aquele não é nosso padrão de excelência. Tinhamos apenas de fazer o que já sabíamos fazer e falhamos. Era só "jogar simples".
Na carta de Paulo aos Filipenses, no capítulo 3, no versículo 12 ao 16 lemos o seguinte:
"Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo pra alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, não penso que eu mesmo já tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram pra trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.
Todos nós que alcançamos a maturidade devemos ver as coisas dessa forma, e, se em algum aspecto vocês pensam de modo diferente, isso também Deus lhes esclarecerá. Tão somente vivamos de acordo com o que já alcançamos."
Sublinhei essa última frase, o versículo 16, pois acho que exemplifica bem essa situação olímpica-espiritual. Jade Barbosa ou Daiane dos Santos já não podem mais apresentar-se como ginastas iniciantes. Elas estão adiantadas em seu nível técnico, em suas premiações. Cair duma barra torna-se uma calamidade nacional porque esperava-se muito mais delas.
Também o cristão que tem andado com o Mestre, tem sido aperfeiçoado na Palavra, que tem dado passos em direção a uma maior intimidade com o Pai, não pode mais viver como alguém que desconhece o amor de Deus e aquilo que Ele espera que façamos (amar). A medida que vamos "prosseguindo para o alvo", o Senhor tem transformado nosso coração, esperando que não vivamos mais a pecar deliberadamente.
Mas isso nos impede de cair da barra? Não! Caímos! Depois, temos de engolir o choro, passar talco nas mãos, subir de novo na mesma barra da qual caímos e, ainda, fazer aquela pose bonita no final do exercício. E quando nos conscientizamos de nossa falta, nossa dor não é a mesma que vimos no rosto da ginasta?
Mas, por que subir na barra de novo? Não é mais fácil desistir? A resposta é óbvia: porque queremos a medalha, porque queremos o alvo. Porque o Senhor nos espera na chegada, no pódio, não interessando em que posição chegaremos ou o quão machucados estaremos. O que Lhe interessa é que cheguemos a Ele.
Nos encontraremos na chegada,
Fabi
Um comentário:
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